Oi pessoal!
Como está sendo (ou foi) a Páscoa de vocês? Coelhos gordinhos? Espero que sim!
E por falar em "coelho gordinho", titia Sylvia Day resolveu ser generosa e nos presenteou com mais um trecho de 'Todo Seu', o 5o e último livro da série Crossfire. Oba!
Antes que comecem com o 'mimimi', lembrem que o livro será lançado dia 5 de abril (praticamente semana que vem). E S-I-M, o lançamento será simultâneo, tanto lá na gringa quanto aqui no Brasil o lançamento do livro será no mesmo dia. Obrigada, Editora Paralela! <3
Lembrando o esqueminha básico das traduções de cada dia do blog: se for reproduzir a tradução em algum lugar, não deixe de dar os créditos ao blog!
Sinopse:
"Gideon Cross. Me apaixonar por ele foi a coisa mais fácil que eu já fiz. Aconteceu instantaneamente. Completamente. Irrevogavelmente.
Casar com ele foi a realização de um sonho. Continuar casada com ele era a luta da minha vida. O amor transforma. O nosso é tanto um refúgio da tempestade quanto a mais violenta das tempestades. Duas almas danificadas juntas em uma.
Enterramos nossos profundos e feios segredos um no outro. Gideon é o espelho que reflete todas as minhas falhas...e toda a beleza que eu não posso ver. Ele me deu tudo. Agora, tenho que provar que eu posso ser sua rocha, o abrigo que ele é para mim. Juntos, nós podemos enfrentar aqueles que trabalham tão arduamente para ficar entre nós.
Mas a nossa maior batalha pode estar nos nossos votos que nos dão forças. Comprometer a amar era apenas o começo. Lutar por ele iria nos deixar livres ... ou iria nos separar.
Dolorosa e sedutoramente pungente, Todo Seu é o final tão aguardado da saga Crossfire, a lancinante história de amor que cativou milhares de leitores pelo mundo."
"Nós ainda vamos para casa hoje de noite?" Cary mandou a mensagem enquanto eu esperava pelo elevador para ir ao saguão ao meio-dia. Minha mãe já estava esperando por mim e eu estava tentando me refazer. Nós tínhamos um longo caminho a percorrer.
Deus, eu esperava que ela pudesse me ajudar a lidar com tudo isso.
"Esse é o plano", eu respondi ao meu, muitas vezes irritante, companheiro de apartamento, digitando enquanto entrava no carro. "Embora eu tenho um compromisso depois do trabalho, e depois jantar com Gideon. Posso chegar tarde."
"Jantar? Você vai ter que me atualizar."
Eu sorrio. "Claro."
"Trey ligou."
Expiro rapidamente, como se estivesse segurando minha respiração. Acho que de uma maneira eu realmente estava.
Eu não poderia culpar o namorado io-iô de Cary por ter dado um enorme passo para trás quando ele soube que a garota com quem Cary dormia esporadicamente estava grávida. Trey já estava lutando com a bissexualidade de Cary, e agora um bebê significava que sempre haveria uma terceira pessoa no relacionamento deles.
Não havia sombra de dúvida que Cary deveria ter se comprometido com Trey mais cedo, em vez de deixar suas opções em aberto, mas eu entendia o medo por trás das ações de Cary. Eu conhecia muito bem os pensamentos que passavam por sua mente quando você sobrevive às coisas que Cary e eu tínhamos passado, e ainda assim, de alguma maneira, você se encontra de frente com uma pessoa incrível que ama você.
Quando é bom demais para ser verdade, como isso pode ser real?
Eu simpatizava com Trey, também, e se ele desistisse, eu respeitaria sua decisão. Mas ele era a melhor coisa que tinha acontecido com Cary em um bom tempo. Eu ficaria extremamente decepcionada se eles não se resolvessem. "O que ele disse?"
"Vou contar quando encontrar você."
"Cary! Isso é cruel!"
Ele demorou até que eu estivesse na porta de saída do saguão para responder. "Sim, conheço a sensação."
Meu coração doeu, porque não havia uma boa maneira de interpretar como boas notícias. Me afastando do caminho para deixar as outras pessoas passarem, respondi, "Eu te amo loucamente, Cary Taylor."
"Também te amo, garotinha."
— Eva!
Minha mãe cruza o espaço entre nós em delicadas sandálias de salto alto, uma mulher impossível de não se notar até mesmo no concorrido horário de almoço, cheio de pessoas entrando e saindo do Crossfire. Tão delicada e pequena que era, Monica Stanton deveria ter se perdido no mar de ternos, mas ela chamava muita atenção para que isso acontecesse.
Carisma. Sensualidade. Fragilidade. Era a combinação bombástica que fizera Marilyn Monroe uma estrela, e exemplificava minha mãe. Vestida com um macacão azul marinho sem mangas, Monica Stanton parecia mais jovem do que sua idade e mais confiante do que eu sabia que ela era. As panteras da Cartier abraçando seu pescoço e pulso diziam aos observadores que ela era cara.
Ela veio diretamente para mim e me enlaçou em um abraço que me pegou de surpresa.
— Mãe!
— Você está bem? — Se afastando, ela estudou meu rosto.
— O quê? Sim. Por que?
— Seu pai ligou.
— Oh. — Olhei cautelosamente para ela. — Ele não levou bem as notícias.
— Não, não mesmo. — Enquanto ela juntava seu braço com o meu, fomos para fora. — Mas ele está lidando com isso. Ele ainda não estava preparado para deixar você ir.
— Porque eu faço ele lembrar de você. — Para meu pai, minha mãe foi a mulher que escapou. Ele ainda a amava, mesmo depois de duas décadas separados.
— Besteira, Eva. Há uma semelhança, mas você é muito mais interessante.
Isso arranca uma risada de mim.
— Gideon diz que eu sou interessante.
Ela abriu um sorriso radiante, fazendo que o homem que passava por ela tropeçasse em seus próprios pés.
— Claro. Ele conhece as mulheres. Mesmo sendo tão bela quanto você é, precisaria mais do que beleza para que ele se casasse com você.
Diminuindo o passo para passar pelas portas, minha mãe vai primeiro. Um sopro de calor me atinge quando me junto à ela na calçada, fazendo minha pele transpirar levemente. Havia momentos que eu duvidava que algum dia eu iria me acostumar com a umidade, mas eu considerava isso como um dos custos de se viver na cidade que eu tanto amava. A primavera tinha sido linda e eu sabia que o outono também seria. O perfeito momento no ano para renovar meus votos com o homem que era dono do meu coração e alma.
Eu estava agradecendo a Deus pelo ar-condicionado quando vi o primeiro no comando do time de segurança do Stanton esperando no carro preto parado no meio-fio.
Benjamin Clancy me cumprimentou com um rápido e confiante aceno. Seu comportamento era tão objetivo e profissional como sempre, enquanto eu sentia tanta gratidão por ele que era difícil me segurar para não agarrá-lo e beijá-lo.
Gideon tinha matado Nathan para me proteger. Clancy tinha feito de tudo e se assegurado para que Gideon não pagasse por aquilo.
— Olá, você. — Disse para ele, vendo meu sorriso refletido nas lentes espelhadas de seus óculos aviadores.
— Eva. É bom ver você.
— Eu estava justamente pensando o mesmo de você.
Ele não sorriu abertamente, não era seu jeito. Mas, no entanto, eu podia sentir.
Minha mãe deslizou primeiro, e então eu me juntei à ela no banco traseiro. Antes mesmo de Clancy passasse por trás do carro, ela já estava se virando de frente para mim e segurando minha mão.
— Não se preocupe com seu pai. Ele tem aquele rápido temperamento latino, mas nunca demora muito. Tudo o que ele realmente quer é ter certeza de que você é feliz.
Eu aperto gentilmente seus dedos.
— Eu sei. Mas eu realmente quero que papai e Gideon se deem bem.
— Eles são dois homens cabeças-duras, querida. Eles vão, ocasionalmente, entrar em conflito.
Ela não estava errada. Eu queria sonhar com os dois se dando bem da maneira que os caras faziam, falando de esportes ou carros, com toda a brincadeira enervada e tapinhas nas costas que sempre acompanhava esse tipo de coisa. Mas eu tinha que me ater à realidade, o que quer que fosse acontecer.
— Você está certa. — Eu concedi. — Eles já são grandinhos. Eles vão se resolver. — Eu espero.
— É claro que vão.
Com um suspiro, eu observo o lado de fora pela janela.
— Acho que encontrei uma solução para Corinne Giroux.
Houve uma pausa.
— Eva, você tem que colocar essa mulher para fora da sua cabeça. Dando a ela qualquer pensamento, você está dando poderes que ela não merece.
— Nós permitimos que ela se tornasse um problema por sermos tão secretos. — Voltei meu olhar para minha mãe. — O mundo tem um tremendo apetite para tudo o que envolva Gideon. Ele é lindo, rico, sexy, e brilhante. As pessoas querem saber tudo sobre ele, mas ele guarda sua privacidade tão ao extremo que eles sabem quase nada. Isso dá à Corinne essa abertura para escrever sua biografia sobre seu tempo com Gideon.
Ela me deu um olhar cauteloso.
— O que você está pensando?
Procurando em minha bolsa, tiro um pequeno tablet.
— Nós precisamos mais disso.
Giro a tela, mostrando a imagem de Gideon e eu que tinha sido tirada apenas horas antes enquanto estávamos parados na frente do Crossfire. A maneira com a qual ele me segurava pela nuca era tanto gentil quanto possessivo, enquanto a maneira como meu rosto estava inclinado para ele, revelava meu amor e adoração. A foto fez meu estômago dar uma volta ao ver um momento tão privado ser disseminado para o mundo ver, mas eu tinha que superar misso. Eu precisava dar mais para eles.
— Gideon e eu precisamos para de nos esconder. — Eu expliquei. — Nós precisamos ser vistos. Passamos muito tempo fechados. O publico quer o playboy bilionário que finalmente está se transformando no Príncipe Encantado. Eles querem contos de fadas, mãe, e finais felizes. Eu preciso dar às pessoas a história que eles querem e fazendo isso, vou fazer Corinne e seu livro parecerem patéticos.
Os ombros de minha mãe caíram.
— Essa é uma ideia horrível.
— Não, não é.
— É terrível, Eva! Você não pode trocar a privacidade por nada. Se você alimentar o público, a fome deles só vai aumentar. Pelo amor de Deus, você não quer se tornar figurinha carimbada nos tabloides!
— Não vou fazer isso dessa maneira.
— Por que você arriscaria isso? — Sua voz aumentou e ficou estridente. — Por causa de Corinne Giroux? O livro dela será lançado e será esquecido em um piscar de olhos, mas você nunca se livrará da atenção a partir do momento que você chamá-la.
— Eu não entendo você. Não tem como eu me casar com Gideon e não chamar atenção! Eu posso muito bem assumir o controle e montar o palco eu mesma.
— Há uma diferença entre ser proeminente e ser uma manchete do TMZ!
Rosnei interiormente.
— Acho que você está fazendo muito drama.
Ela balançou a cabeça.
— Estou dizendo a você, essa é a maneira errada de lidar com a situação. Você discutiu isso com Gideon? Eu não consigo imaginar ele concordando com isso.
Eu olho para ela, realmente assustada com sua resposta. Eu pensei que ela ia adorar a ideia, considerando a maneira como ela se sentia sobre se casar bem e o que isso implicava.
Foi aí que eu vi o medo apertando sua boca e escurecendo seus olhos.
— Mãe. — Suavizei minha voz, mentalmente me chutando por não ter percebido antes. — Não temos mais que nos preocupar com Nathan.
Ela devolveu meu olhar.
— Não. — Ela concordou, mas ainda não relaxou. — Mas com tudo o que você fez... tudo o que você disse ou decidiu dissecar para entreter o mundo, poderia ser meu pesadelo.
— Não vou permitir que outras pessoas ditem como eu e meu casamento sejam percebidos. — Eu estava cansada de me sentir como uma... vítima. Eu queria ser aquela que estaria na ofensiva.
— Eva, você não—
— Ou me dá uma alternativa que não envolva ficar sentada e não fazer nada ou esqueça o assunto, mãe. — Virei a cabeça, afastando o olhar dela. — Não vamos concordar e não vou mudar de ideia sem ter um outra cartada na mesa.
Ela fez um som de frustração, e então ficou em silêncio.
Meus dedos flexionaram com a necessidade de mandar uma mensagem para Gideon e respirar. Uma vez ele me disse que eu iria ser excelente em gerenciar crises. Ele tinha sugerido que eu emprestasse meus talentos para as Indústrias Cross de maneira fixa.
Por que não começar então com algo mais íntimo e importante?
Clique aqui para conferirem o trecho original em inglês.
Caso você tenha perdido, eu já havia liberado a tradução do primeiro trecho e do segundo trecho... Abaixo estou colocando o link para acesso:
* Capítulo 01
* Trecho 02
* Trecho 03
* Trecho 04
* Trecho 05
Acho que depois deste trecho, não teremos mais nada novo, já que dia 5 de abril já está quase aí... Talvez o próximo post sobre Crossfire, será a resenha do próprio livro... Oba!
Ah, outra coisa! Sylvia Day andou sinalizando por aí que não se surpreenderia se surgissem livros com a irmã de Gideon, Ireland, como protagonista... Ou seja, teremos mais coisinhas vindo por aí!
Espero que tenham gostado, e lembrem de dar os devidos créditos ao blog se forem reproduzir o texto em algum lugar.
Caso você ainda não visto, o livro já entrou em pré-venda aqui no Brasil em diversas lojas! Já garantiu o seu?
Beijos,
Mari.
Mari.
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