Sylvia Day - Crossfire 05 - Todo Seu {1o capítulo ~ Tradução}


Para a alegria de muitas pessoas, semana passada titia Sylvia Day finalmente liberou não só a capa do 5o livro da série Crossfire, mas também a data de lançamento na gringa: 05 de abril de 2016.

Sim, my dear, você leu corretamente: 2016!!!!

Mas calma, para não deixar seus leitores arrancando os cabelos e roendo os pitacos das unhas, a autora também liberou um trecho do 1o capítulo narrado pela Eva!

E é claro, óóóbvio que eu traria a tradução para vocês, não é mesmo? Não sou louca de deixar vocês na seca! Hahahah.

Lembrando o esqueminha básico das traduções de cada dia do blog: se for reproduzir a tradução em algum lugar, não deixe de dar os créditos ao blog!

Sinopse: 
"Gideon Cross. Me apaixonar por ele foi a coisa mais fácil que eu já fiz. Aconteceu instantaneamente. Completamente. Irrevogavelmente.
Casar com ele foi a realização de um sonho. Continuar casada com ele era a luta da minha vida. O amor transforma. O nosso é tanto um refúgio da tempestade quanto a mais violenta das tempestades. Duas almas danificadas juntas em uma.
Enterramos nossos profundos e feios segredos um no outro. Gideon é o espelho que reflete todas as minhas falhas...e toda a beleza que eu não posso ver. Ele me deu tudo. Agora, tenho que provar que eu posso ser sua rocha, o abrigo que ele é para mim. Juntos, nós podemos enfrentar aqueles que trabalham tão arduamente para ficar entre nós.
Mas a nossa maior batalha pode estar nos nossos votos que nos dão forças. Comprometer a amar era apenas o começo. Lutar por ele iria nos deixar livres ... ou iria nos separar.
Dolorosa e sedutoramente pungente, Todo Seu é o final tão aguardado da saga Crossfire, a lancinante história de amor que cativou milhares de leitores pelo mundo."

Primeiro capítulo [Eva]

Nova York era a cidade que nunca dormia; nunca ficava sonolenta. Meu apartamento no Upper West Side era a prova de som de uma qualidade esperada de uma propriedade multimilionária, mas ainda assim os sons da cidade se infiltravam—o ritmo dos pneus nas ruas asfaltadas, os protestos dos freios, e as buzinas incansáveis dos táxis.
Quando pisei para fora do café para a sempre ocupada Broadway, o rush da cidade caiu sobre mim. Como é que eu poderia ter vivido sem a cacofonia de Manhattan?
Como eu podia ter conseguido viver sem ele?
Gideon Cross.
Peguei seu queixo em minhas mãos, senti ele se aconchegar no meu toque. Essa demonstração de vulnerabilidade e afeição me cortou ao meio. Apenas horas antes pensei que ele nunca iria mudar, que eu teria que comprometer muito para dividir minha vida com ele. Agora, eu estava diante de sua coragem e duvidei de mim mesma.
Será que eu tinha pedido mais dele do que de mim mesma? Eu estava envergonhada com a possibilidade de tê-lo forçado a evoluir enquanto que eu tenha obstinadamente permanecido a mesma.
Ele estava de pé na minha frente, tão alto e forte. De jeans e uma camiseta, com um boné puxado sobre sua testa, ele estava irreconhecível como o global magnata que o mundo pensava que conhecia mas ainda assim tão convincente que ele afetava todos que passavam. No canto do meu olho, notei quantas pessoas olhavam de relance para ele, e então olhavam novamente.
Vestido casualmente ou um terno de três peças que ele adorava, o poder do corpo musculoso de Gideon era nítido. A maneira como ele se portava, a autoridade que ele emanava com um controle impecável, faziam impossível que ele passasse despercebido.
Nova York engolia tudo que surgia em seu caminho, enquanto Gideon tinha a cidade em uma coleira dourada.
E ele era meu. Mesmo com meu anel em seu dedo, algumas vezes eu ainda tinha problemas para acreditar nisso.
Ele nunca seria apenas um homem. Ele era ferozmente revestido em elegância, talhado com perfeição. Ele era o nexo do meu mundo, um nexo do mundo.
Ainda assim ele tinha acabado de provar que ele se curvaria até o limite para estar comigo. O que me deixava com uma determinação renovada de provar que eu valia a pena a dor que eu o forçava a enfrentar.
Ao nosso redor, as fachadas das lojas pela Broadway estavam reabrindo. O fluxo do tráfego nas ruas começou a aumentar, carros pretos e táxis amarelos saltavam descontroladamente na superfície irregular. Moradores se apressavam nas calçadas, levando seus cachorros para fora ou caminhavam para o Central Park para uma corrida matinal, roubando o pouco tempo que tinham antes do dia de trabalho começar com uma vingança.
A Mercedes-Benz parou no meio-fio assim que chegamos, Raúl uma grande figura sombria no volante. Angus parou o Bentley atrás. Minha carona e a de Gideon, indo para casas separadas. Como isso era um casamento?
O fato é que era o nosso casamento, embora nenhum de nós quiséssemos daquele jeito. Eu tive que colocar um limite quando Gideon tinha transferido meu chefe da agência de propaganda na qual eu trabalhava.
Eu entendia o desejo do meu marido de que eu me juntasse à Cross Industries, mas tentar me forçar tomando uma atitude pelas minhas costas...? Eu não podia permitir isso, não com um homem como Gideon. Ou nós estávamos juntos—tomando decisões juntos—ou estávamos muito longe de fazer esse relacionamento funcionar.
Inclinando minha cabeça para trás, olhei para o seu rosto maravilhoso. Havia remorso ali, e alívio. E amor. Tanto amor.
Sua beleza era de tirar o fôlego. Seus olhos eram de um azul que igualava ao mar do Caribe, seu cabelo preto grosso e brilhante tocava o colarinho. Uma adorável mão tinha esculpido cada traço e ângulo de seu rosto numa perfeição que me deixava maravilhada e tornava impossível que eu pensasse racionalmente. Tinha sido cativa pela visão dele na primeira vez que o vi, e minhas sinapses ainda fritavam em alguns momentos. Gideon me deslumbrava.
Mas era o homem de dentro, sua energia sem fim e poder, sua inteligência afiada sua crueldade junto com um coração que podia ser tão tenro e gentil...
— Obrigada. — As pontas dos meus dedos correram pela sua testa franzida, formigando como sempre acontecia quando tocavam sua pele. — Por me ligar. Por me dizer sobre o seu sonho. Por me encontrar aqui.
— Eu encontraria você em qualquer lugar. — As palavras foram um voto, ditas fervorosa e ferozmente.
Todos tinham seus demônios. Os de Gideon estavam presos por sua vontade de ferro enquanto ele estava acordado, mas quando ele dormia, ele o atormentavam violentamente em pesadelos viciosos. Nós tínhamos tanto em comum, mas o abuso em nossa infância era um trauma compartilhado que nos atraía e nos afastava. Isso me fez lutar com mais força. Nossos abusadores já tinham tomado muito de nós.
— Eva... Você é a única força na Terra que pode me manter longe.
— Obrigada por isso, também. — Murmurei com o meu peito apertado. — Eu sei que não foi fácil para você me dar espaço, mas nós precisávamos disso. E eu sei que pressionei você muito...
— Demais.
Minha boca se curvou com a mordida gélida de suas palavras. Gideon não era um homem acostumado a ter as coisas que queria negadas.
— Eu sei. E você me deu, porque você me ama.
— É mais do que amor. — Suas mãos foram ao redor do meu quadril, apertando de uma maneira que fez tudo dentro de mim se entregar.
Concordei, não tendo mais medo em admitir que nós precisávamos um do outro de uma maneira que alguns considerariam pouco saudável. Aquilo era o que éramos, o que tínhamos. E era precioso.
— Vamos dirigir juntos até o Dr. Petersen. — Ele pronunciou as palavras com inequívoco comando, mas seu olhar procurou o meu como se ele estivesse perguntando.
— Você é tão mandão. — Eu brinquei, querendo que ficássemos bem. Esperançosos. Nossa consulta semanal de terapia com o Dr. Lyle Petersen era há poucas horas, e não poderia ser mais oportuno. Poderíamos usar um pouco de ajuda para descobrir quais poderiam ser nossos próximos passos a partir daqui.
Suas mãos circularam minha cintura.
— Você adora isso.
Estendi a mão para a bainha de sua camiseta, puxando a malha macia.
— Eu amo você.
Eva. — Seus braços se apertaram ao meu redor, sua respiração quente em meu pescoço. Manhattan nos envolvia mas não se intrometia. Quando estávamos juntos, não havia nada mais.
Um som baixo de fome saiu de mim, tudo dentro de mim que o desejava e o ansiava, tremeu com o prazer que ele mais uma vez estava pressionado conta mim. Eu o respirei em inspirações profundas, meus dedos cravando nos rígidos músculos de suas costas. O ímpeto que me atravessou era inebriante. Eu estava viciada nele—coração, alma, e corpo—e eu tinha ficado dias sem a minha dose, me deixando trêmula e fora de equilíbrio, incapaz de funcionar corretamente.
Ele me envolveu, seu corpo muito maior e forte do que o meu. Me senti tão segura em seu abraço, querida e protegida. Nada poderia me tocar ou machucar quando ele estava me segurando. Eu queria que ele sentisse a mesma sensação de segurança comigo. Eu precisava que ele soubesse que podia abaixar sua guarda, respirar, e eu protegeria nós dois.
Eu tinha que ser mais forte. Inteligente. Assustadora. Nós tínhamos inimigos, e Gideon estava lidando com eles sozinho. Era algo nato nele ser protetor; era uma de suas qualidades que eu mais admirava. Mas eu precisava começar a mostrar para as pessoas que eu podia ser uma adversária tão formidável quanto o meu marido.
Mais importante, eu tinha que provar isso para o Gideon.
Me fundindo com ele, absorvi seu calor. Seu amor.
— Vejo você às cinco, campeão.
— Nem um minuto depois. — Ele ordenou rispidamente.
Eu ri, apaixonada por todas as facetas grosseiras dele.
— Ou o quê?
Se afastando, ele me deu um olhar que fez meus dedos do pé curvarem.
— Ou eu venho pegar você.
Clique aqui para conferirem o trecho original em inglês.

Espero que  a Sylvia Day libere mais trechos até abril de 2016, porque ficar só com essa partezinha, com certeza não aguentarei! Hahahahah

Lembrando que essa capa é a americana, a brasileira será outra já que a editora Paralela modificou todas as capas dos livros da série.

Ah, outra coisa! Sylvia Day andou sinalizando por aí que não se surpreenderia se surgissem livros com a irmã de Gideon, Ireland, como protagonista... Ou seja, teremos mais coisinhas vindo por aí!

Espero que tenham gostado, e lembrem de dar os devidos créditos ao blog se forem reproduzir o texto em algum lugar.

Beijos,
Mari.

4 comentários

  1. amei não vejo a hora de sair o livro

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  2. Atualize-se. Há mais partes.Gostaria de ver. Desde já agradeço.

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    1. Olá Miriam! Ué, a barrinha "traduções" não está funcionando? Lá tem todas as traduções que o blog fez, incluindo todas as partes do livro novo... :)

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