Ontem foi o lançamento do livro 'Respect', terceiro volume da série 'The Breaking Point' da autora Jay Crownover.
Hoje temos a tradução de um trecho liberado pela autora... Vem conferir!
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Sinopse:
Era uma vez, uma bela princesa que chamava um reino corrupto de doce lar.Protegida do pior que o mundo tinha a oferecer, ela se apaixonou pela cidade em ruínas que queimava e desmoronava ao seu redor. Cada canto sujo, cada sombra ameaçadora, tinha um lugar especial em seu coração. Assim como o homem que era violento e perigoso, como as ruas que ela reivindicava como suas.Ele era todo negócios e brutalidade, exceto quando era sobre ela. Com ela, ele era calmo, cuidadoso, e incrivelmente paciente.
Ele a avisou diversas vezes que ele não era o homem certo para ela, mas ela se recusava a escutar. Ela não esperava que as ruas ou o seu executor a machucassem, já que ela tinha dado totalmente o coração para os dois.
Ela deveria ter conhecido as ruas de Point onde a brutalidade reinava, e também o homem que tinha se comprometido a manter sob controle os criminosos e chefões.
Cega pela traição e certa de que os machucados nunca curariam, a princesa vai embora do lar que ela amava e do homem que quebrou seu coração. Jogar fora sua coroa enferrujada e distorcida deveria ajudá-la a esquecer. Mas tudo o que fez foi fazê-la sentir falta por tudo o que deixou para trás. Ela disse a si mesma que nunca voltaria, mas nesse reino atormentado, família é tudo. Eventualmente, ela não teria outra opção a não ser retornar.
Enquanto ela esteve fora, as pessoas que a amavam trabalharam duro para deixar as ruas seguras, e o homem que a destruiu afundou ainda mais na escuridão. Voltar não deveria parecer como uma rendição... mas é. Quando a bela princesa fica de frente com o desconhecido, o passado ataca com uma vingança. É um bom lembrete de que aquele doce amor eventualmente cresceu e se tornou algo com dentes afiados e com potencial destruidor.
Ela nunca pediu pelas chaves do reino. Ela era daquelas que saía e construía o seu próprio reino.
Trecho:
~Karsen~
Hoje eu tinha idade suficiente para tê-lo.
Melhor. Presente. De. Aniversário. De. Todos. Os. Tempos.
Não era estranho eu aparecer na casa do Booker. Ele até deixava a porta destrancada na maioria dos dias para que eu pudesse entrar. Nós vivíamos em uma fortaleza que tinha mais olhos por todos os lados do que um cassino em Las Vegas, então ele não precisava se preocupar com coisas simples como portas trancadas. Minha queda por aquele homem gigante era de conhecimento geral. Booker tendia a me tratar como se eu fosse uma irritante irmã mais nova. Mas tinha momentos, quando ninguém estava por perto, que eu podia dizer que ele me olhava de uma maneira diferente. Ele era difícil de se ler, e isso era algo que mantinha você vivo nessas partes da cidade. Mas passei muito tempo o observando, eu conseguia ver o que ninguém mais podia. Aqueles olhos de aço ficavam mais suaves, derretiam em um suave cinza quando ele olhava para mim quando ninguém prestava atenção.
Olhei para a câmera que eu sabia estar monitorando todos os meus movimentos. Acenei para quem quer que estivesse monitorando o sistema naquela noite. Os caras da segurando do Race eram parte do meu dia a dia. Aonde quer que eu fosse, eles me seguiam. Era meio que como ter um exército de irmãos superprotetores. Irritante, mas necessário. Era uma coisa boa eu estar tão obcecada pelo Booker. Ter olhos apenas para ele nos últimos anos significava que eu não levava garotos para casa para conhecer a família. Tinha absoluta certeza de que sair com um cara da minha idade teria sido impossível com esses brutamontes com olhos de águia ao meu redor.
As borboletas no meu estômago começaram a revoar conforme eu chegava mais perto da porta do Booker. Passei muito tempo me arrumando para o gigante e exaustivamente tentando conversar com ele. Ele era muito frio e reservado para tentar qualquer tipo de flerte normal, e eu sempre estava ciente da linha limite de Booker. Ele tolerava a minha paixonite e presença, mas sempre deixava claro que estava fazendo as minhas vontades. Era ele quem sempre me lembrava que havia um mundo grande lá fora, pronto para ser descoberto. Ele me disse que eu nunca deveria me acomodar. Contudo, quando eu tentei explicar que a única coisa que eu estava morrendo para experimentar era ele, Booker logo tratou de mudar o rumo da conversa e deixou claro que eu era muito nova para ele. Booker também acreditava que eu era boazinha demais. Ele não falava sobre seu passado, ou do seu tempo na cadeia, mas eu tinha a sensação de que aonde quer que Noah Booker tenha estado antes fazia Point parecer a Vila Sésamo.
Quando eu estava na frente da porta, levei um segundo para conferir se o meu cabelo loiro estava todo no lugar. Corri minha língua pela frente dos meus dentes para ter certeza de que não ficara resquícios do meu batom. Enxuguei as palmas das minhas mãos na frente da minha calça jeans skinny, aquelas que faziam as minhas longas pernas parecerem ainda mais longas e respirei fundo. Era agora ou nunca.
Hoje era o dia.
Hoje eu tinha idade suficiente para tê-lo.
Melhor. Presente. De. Aniversário. De. Todos. Os. Tempos.
Não era estranho eu aparecer na casa do Booker. Ele até deixava a porta destrancada na maioria dos dias para que eu pudesse entrar. Nós vivíamos em uma fortaleza que tinha mais olhos por todos os lados do que um cassino em Las Vegas, então ele não precisava se preocupar com coisas simples como portas trancadas. Minha queda por aquele homem gigante era de conhecimento geral. Booker tendia a me tratar como se eu fosse uma irritante irmã mais nova. Mas tinha momentos, quando ninguém estava por perto, que eu podia dizer que ele me olhava de uma maneira diferente. Ele era difícil de se ler, e isso era algo que mantinha você vivo nessas partes da cidade. Mas passei muito tempo o observando, eu conseguia ver o que ninguém mais podia. Aqueles olhos de aço ficavam mais suaves, derretiam em um suave cinza quando ele olhava para mim quando ninguém prestava atenção.
Olhei para a câmera que eu sabia estar monitorando todos os meus movimentos. Acenei para quem quer que estivesse monitorando o sistema naquela noite. Os caras da segurando do Race eram parte do meu dia a dia. Aonde quer que eu fosse, eles me seguiam. Era meio que como ter um exército de irmãos superprotetores. Irritante, mas necessário. Era uma coisa boa eu estar tão obcecada pelo Booker. Ter olhos apenas para ele nos últimos anos significava que eu não levava garotos para casa para conhecer a família. Tinha absoluta certeza de que sair com um cara da minha idade teria sido impossível com esses brutamontes com olhos de águia ao meu redor.
As borboletas no meu estômago começaram a revoar conforme eu chegava mais perto da porta do Booker. Passei muito tempo me arrumando para o gigante e exaustivamente tentando conversar com ele. Ele era muito frio e reservado para tentar qualquer tipo de flerte normal, e eu sempre estava ciente da linha limite de Booker. Ele tolerava a minha paixonite e presença, mas sempre deixava claro que estava fazendo as minhas vontades. Era ele quem sempre me lembrava que havia um mundo grande lá fora, pronto para ser descoberto. Ele me disse que eu nunca deveria me acomodar. Contudo, quando eu tentei explicar que a única coisa que eu estava morrendo para experimentar era ele, Booker logo tratou de mudar o rumo da conversa e deixou claro que eu era muito nova para ele. Booker também acreditava que eu era boazinha demais. Ele não falava sobre seu passado, ou do seu tempo na cadeia, mas eu tinha a sensação de que aonde quer que Noah Booker tenha estado antes fazia Point parecer a Vila Sésamo.
Quando eu estava na frente da porta, levei um segundo para conferir se o meu cabelo loiro estava todo no lugar. Corri minha língua pela frente dos meus dentes para ter certeza de que não ficara resquícios do meu batom. Enxuguei as palmas das minhas mãos na frente da minha calça jeans skinny, aquelas que faziam as minhas longas pernas parecerem ainda mais longas e respirei fundo. Era agora ou nunca.
Hoje era o dia.
Espero que tenham gostado, e lembrem de dar os devidos créditos ao blog se forem reproduzir o texto em algum lugar.
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