Oi gente!
Primeiro post do ano e já começamos com fofurice!
Sou suspeita para falar sobre livros desse tipo, pois adoro uma boa história com bebês e os livros da Harlequin. E esse livrinho não me deixou na mão.
É a história de um mocinho sofredor e uma mocinha abandonada. Enquanto Ben luta para tentar levar a vida depois de uma perda trágica, Celeste luta para tentar chegar ao fim de sua gravidez com calma e tranquilidade.
O livro é curto, mas não é por isso que deixa de ser fofo e tocante. A série Special da Harlequin sempre é uma aposta segura para uma boa leiturinha.
"O renascer da alma.
Passaram-se quatro anos desde que o médico Ben Richardson perdera sua esposa grávida. Mas ele ainda não conseguira superar a dor. A fim de buscar um recomeço, aceitou trabalhar na emergência. Um dia, durante uma caminhada pela praia, ficou estarrecido ao ver uma bela grávida. Logo descobre que ela se chama Celeste, e que é enfermeira no hospital onde Ben trabalha.
Ficar perto dela era uma constante lembrança de todo o sofrimento que passara. Por isso, decidiu manter-se distante. Entretanto, Celeste enfrentava sozinha uma gravidez de risco, e Ben sabia que precisava ajudá-la. Presenciar o milagre do nascimento da filhinha de Celeste o faz perceber que ele ainda pode ser feliz… se estiver preparado para entregar o seu coração."
Eu adoro os romances da Harlequin!
Ben está tentando recomeçar a vida, tentando se distanciar de tudo o que representa sua esposa falecida, mas a verdade é que a vida é igual àquele ditado: você pode correr mas não pode se esconder. Então por mais que ele tente recomeçar a vida em outro lugar, as lembranças sempre estarão presentes. Mas por incrível que pareça, dessa vez elas estão um pouco mais abafadas, então o mocinho médico acredita estar indo na direção certa.
Até que um belo dia, durante sua corrida na praia, uma mulher chama sua atenção, mas o problema é quando ela se vira e ele visualiza sua barriga de grávida e ela parece estar tendo dificuldades. O médico em Ben fala mais alto e ele vai em sua ajuda.
A gravidez de Celeste nos últimos tempos não tem sido muito calma. O trabalho, a necessidade de juntar dinheiro para manter não apenas à si, mas o bebê também, além do fato de ter sido praticamente abandonada pelos seus pais e enganada pelo pai do bebê acaba pesando em seus cansados ombros. Então quando aquele estranho gentil aparece à sua frente, de repente todo o cansaço acumulado desaparece e ela se sente como aquela jovem de 24 anos que realmente é.
Depois do encontro casual dos dois na praia, eles se esbarram no hospital onde trabalham. Ele como médico da emergência e ela como enfermeira. Ao perceber o que está surgindo e o que pode vir a acontecer, Ben acaba decidindo se manter afastado. Mas o destino decide que surja um laço de amizade entre os dois.
Mas assim como a gravidez de Celeste, as coisas se complicam, principalmente com o nascimento prematuro de Willow. A menina nasce antes do tempo, e por mais que Ben tente não se envolver, é ele quem acaba fazendo o parto no meio de um jardim. E como se não bastasse um parto traumatizante, a bebê é bem doentinha. Mas a menina é uma pequena guerreira e luta cada segundo.
Além de toda essa situação, também temos um Ben dividido. Ele realmente tem sentimentos conflitantes em relação à Celeste, ele quer mas não quer. Ele se preocupa com ela, mas tem medo de se envolver, medo de que seu passado venha assombrá-lo.
É uma história muito bonita, bem romântica e sem muita fantasia, tem um pé bem firme na realidade. Uma mocinha caracterizada como mãe solteira que luta contra todas as dificuldades e um mocinho traumatizado tentando seguir com a sua vida. E apesar de tudo a consciência que um tem do outro está sempre presente e pesando em suas decisões.
Como eu disse, adoro os romances da Harlequin. Tenho um fraco com historinhas com mocinho traumatizado, mocinha forte e principalmente bebês.
Esse livro fez com que eu soltasse umas boas lágrimas, tanto com a situação da Celeste, tendo que enfrentar todo aquele estresse durante e após a gravidez, quanto pelo Ben, que por mais que a quisesse, o medo falava mais alto. E sim, algumas vezes me deu vontade de bater no Ben, como acontece sempre. Hahaha.
Beijos,
Mari.
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