Enquanto a resenha não fica pronta, que tal conferir a tradução de um trecho liberado pela autora?
Vem conferir!
Sinopse:
Voltando para casa para o casamento do pai não seria fácil para Adele. Se ir embora aos dezoito anos não fosse ruim o suficiente, a bagunça que ela deixou quando tentou algo mais com o sócio do pai, com certeza era.
Quinze anos mais velho que ela, Pete era seu crush desde que ela se lembrava. Mas ela entendera mal a situação — confundindo amizade com amor eterno. Embaraçoso. Adicione ao pai dela à confusão, e Pete acabou saindo com um nariz quebrado e um emprego a ponto de ruir. O homem deve ter ficado tão feliz quanto todos quando ela deixou a cidade.
Sete anos depois, as coisas são diferentes. Adele não é mais uma menina, mas sim uma mulher adulta mais do que capaz de passar pelas festividades e ser educada. Mas apenas um olhar para ele faz com que todos os velhos sentimentos voltem.
Algumas vezes, o primeiro amor é verdadeiro.
Trecho:
"Você gostou do casamento?" ele perguntou.
"O q-que?"
O homem parou muito mais perto do que o necessário. "O casamento. Foi legal, não foi?"
"Claro."
A música podia ser ouvida ao longe do outro lado da estrada. Mal se dava de escutar a letra. Ele deu um gole no uísque, seu olhar nunca deixando meu rosto. Tudo o que eu conseguia sentir era o cheiro do malte, seu perfume, e uma leve essência salgada na pele dele. Depois de tudo, a noite tinha sido quente e ele tinha dançado de terno. Ele não estava feliz; eu conhecia os sinais muito bem. A tensão na linha do queixo e o olhar em seus olhos. Quente e intenso.
"Então você está sentado no escuro, bebendo e pensando, hein?" Eu perguntei. "Isso parece construtivo."
"O quê Leona tinha a dizer?"
Eu ri. "Ah, não mesmo. Não vou ficar no meio de vocês dois de novo. Por que vocês não tentam resolver seus problemas como duas pessoas normais e conversam um com o outro?"
"Você tem uma língua afiada, Adele." Ele inclinou a cabeça. "Você sempre tem uma resposta, não é?"
"Aproveite seu uísque, Pete." Me virei para sair. "Estou indo para cama."
"Por que a pressa?" Dedos fortes envolveram meu braço, não segurando forte demais, apenas o suficiente para me manter no lugar.
"Passei tempo suficiente esta noite na companhia de um bêbado idiota, obrigada." Sorri.
Seu sorriso de resposta foi um tanto torto. "Você está com raiva."
"Estou cansada."
"Você está com raiva e cansada. Eu também," ele disse. "Embora um pouco menos cansado. Na verdade, estou malditamente acordado."
"Que bom para você."
Ele terminou a bebida, e então se aproximou mais de mim, colocando o copo vazio na bancada da cozinha. "Me faça companhia."
"Eu não acho que é uma boa ideia."
"Por que não?" ele perguntou, expressão cheia de falso interesse. "Pensei que você adoraria a chance de me encher mais o saco."
Afastei o olhar. "Já terminamos aqui."
"Não, não terminamos."
"Sim, terminamos." Liberei meu braço do seu aperto. "Acabou, Pete. Nossa amizade ou o que quer que tínhamos nesses últimos dias... Acabou, c'est fini, the end. Demorei sete anos, mas esta noite eu finalmente entendi."
"Sério?"
"Sim," eu falei. "Recuso a continuar me sentindo dessa maneira por você. É uma perda de tempo total."
Seu olhar se estreitou.
"Sabe, eu até tenho um plano."
"E qual seria?"
"De manhã, vou para casa e transar com cada homem solteiro que eu encontrar até que um deles me faça perder a cabeça." Meu sorriso parecia falso e horrível. Não deve ter sido algo bonito de se ver. "E então não vou mais pensar em você."
Suas mão se fecharam em punhos. Bom saber que eu não era a única afetada. Coloquei minha mão em seu peito, chegando perto de seu rosto. Dois poderiam jogar o jogo 'invadindo o espaço pessoal', por diversão e intimidação. Como se eu fosse dar para trás.
"O q-que?"
O homem parou muito mais perto do que o necessário. "O casamento. Foi legal, não foi?"
"Claro."
A música podia ser ouvida ao longe do outro lado da estrada. Mal se dava de escutar a letra. Ele deu um gole no uísque, seu olhar nunca deixando meu rosto. Tudo o que eu conseguia sentir era o cheiro do malte, seu perfume, e uma leve essência salgada na pele dele. Depois de tudo, a noite tinha sido quente e ele tinha dançado de terno. Ele não estava feliz; eu conhecia os sinais muito bem. A tensão na linha do queixo e o olhar em seus olhos. Quente e intenso.
"Então você está sentado no escuro, bebendo e pensando, hein?" Eu perguntei. "Isso parece construtivo."
"O quê Leona tinha a dizer?"
Eu ri. "Ah, não mesmo. Não vou ficar no meio de vocês dois de novo. Por que vocês não tentam resolver seus problemas como duas pessoas normais e conversam um com o outro?"
"Você tem uma língua afiada, Adele." Ele inclinou a cabeça. "Você sempre tem uma resposta, não é?"
"Aproveite seu uísque, Pete." Me virei para sair. "Estou indo para cama."
"Por que a pressa?" Dedos fortes envolveram meu braço, não segurando forte demais, apenas o suficiente para me manter no lugar.
"Passei tempo suficiente esta noite na companhia de um bêbado idiota, obrigada." Sorri.
Seu sorriso de resposta foi um tanto torto. "Você está com raiva."
"Estou cansada."
"Você está com raiva e cansada. Eu também," ele disse. "Embora um pouco menos cansado. Na verdade, estou malditamente acordado."
"Que bom para você."
Ele terminou a bebida, e então se aproximou mais de mim, colocando o copo vazio na bancada da cozinha. "Me faça companhia."
"Eu não acho que é uma boa ideia."
"Por que não?" ele perguntou, expressão cheia de falso interesse. "Pensei que você adoraria a chance de me encher mais o saco."
Afastei o olhar. "Já terminamos aqui."
"Não, não terminamos."
"Sim, terminamos." Liberei meu braço do seu aperto. "Acabou, Pete. Nossa amizade ou o que quer que tínhamos nesses últimos dias... Acabou, c'est fini, the end. Demorei sete anos, mas esta noite eu finalmente entendi."
"Sério?"
"Sim," eu falei. "Recuso a continuar me sentindo dessa maneira por você. É uma perda de tempo total."
Seu olhar se estreitou.
"Sabe, eu até tenho um plano."
"E qual seria?"
"De manhã, vou para casa e transar com cada homem solteiro que eu encontrar até que um deles me faça perder a cabeça." Meu sorriso parecia falso e horrível. Não deve ter sido algo bonito de se ver. "E então não vou mais pensar em você."
Suas mão se fecharam em punhos. Bom saber que eu não era a única afetada. Coloquei minha mão em seu peito, chegando perto de seu rosto. Dois poderiam jogar o jogo 'invadindo o espaço pessoal', por diversão e intimidação. Como se eu fosse dar para trás.
Espero que tenham gostado, e lembrem de dar os devidos créditos ao blog se forem reproduzir o texto em algum lugar.
Para ler esse post em inglês, clique aqui!
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