Natalie Wrye - Sweet Revenge {Prólogo ~ Tradução}


Essa semana foi liberado o prólogo do livro 'Sweet Revenge' da autora Natalie Wrye!

Como sempre, trouxe a tradução tanto da sinopse quanto do prólogo para vocês!

Ah, aviso de antemão que a cena tem um teor um tanto quanto adulto, então já sabem, né?

Vem conferir esse babado de perto, que o negócio promete!

Lembrando o esqueminha básico das traduções de cada dia do blog: se for reproduzir a tradução em algum lugar, não deixe de dar os créditos ao blog!

Sinopse:
"Homens. Manuscritos. E Manolos...

Estava caidinha por dois dos três.

Vida amorosa à parte, quando você é uma agente para uma imprensa editorial de sucesso, subir na escala corporativa não é o seu maior problema... Ficar lá que era.

Então, quando a maior estrela mundial do futebol americano quer escrever um memoir sobre sua vida e carreira, jogo com todo o meu poder.

Meu único problema?

Sr. Playboy Profissional é ninguém menos do que Colton Evans, o meio-irmão do meu CEO.

A personificação de um sonho sensual com um lado sombrio e um passado ainda mais obscuro, o que encontro por trás do sorriso número um dos fãs é um bastardo arrogante.

A pior parte? Acho que gosto disso.

Mas quando chego perto da verdade da sórdida história de Colton as coisas tomam um rumo inesperado, tudo o que eu amo estará em risco, incluindo o meu trabalho... e o meu coração."
Prólogo:
Colton

Só havia três maneiras de lidar com o mundo quando metade das pessoas que falavam em inglês sabiam seu nome de cor e salteado.

E eu falhei em todas as três.

Foi a fama. Uma grande parte de mim odiava profundamente.

Eu não poderia ignorar. Não poderia abraçar essa parte. E quando eu tentei mergulhar fundo e literalmente ferrar com o mundo, aquele plano teve um gosto ruim, algo que há muito tinha parado de ter qualquer sabor.

Aquele terceiro método de tentar o estrelato internacional... é por isso que estou aqui agora.

Neste evento. Neste estado. Parado numa casa de piscina super faturada em uma versão grisalha de May Day, estrelando eu mesmo. Encontro meus olhos acinzentados no vidro com respingos de chuva enquanto tento me livrar de sete noites sem dormir.

Eu posso dizer uma coisa: esse maldito calor da Florida não está ajudando.

Mas a única parte que ajuda é a mulher de joelhos olhando para mim, seus olhos verdes suplicantes, sua boca rosada formando um "O" enquanto ela avança sobre mim...como um aspirador de pó humano, pronta para me chupar até o esquecimento. Eu olho para ela, sentindo os efeitos da tequila no meu sistema... e nada mais.

Eu diria para ela ir embora, mas velhos hábitos são difíceis de se deixar para trás. Velhas obsessões são piores ainda, e apesar da minha necessidade ter nada a ver com a mulher ajoelhada no chão, meu pau ainda está meio duro, uma paixão enfadonha passando por mim enquanto digo a mim mesmo para superar isso.

Puta merda. Para largar tudo e ir para casa.

Eu nem deveria ter vindo aqui para começo de conversa. Eu deveria estar me preparando para a temporada. Não viajando milhares de quilômetros para ver um homem que não quer nada comigo, para um casamento que eu nem tinha sido convidado...

Me esconder na casa da piscina não tinha adiantado. A desentupidora de pia que estava de joelhos tinha me encontrado. Era apenas uma questão de tempo antes que os outros também me encontrassem, incluindo os paparazzi, cujas câmeras eu vinha tentando evitar há três dias a fim de não dar material para outro rumor sobre mim e alguma estrela drogada—um rumor que, como todos os recentes, era tão falso que dava vontade de rir.

Mas eu não podia fazer nada com os malditos idiotas. E lembrei quando eu costumava aceitar esse tipo de merda, devorava a adoração como café da manhã, bebia das mulheres, dinheiro e notoriedade pela noite.

Tais coisas eram as "vantagens" do estrelato, os obstáculos na busca pelo sucesso. Um sucesso que ninguém tinha visto para mim...incluindo meu próprio pai. Eu era seu bastardo, seu pequeno segredo sujo...

Minha mãe era apenas uma trepada conveniente para ele, sua amante apenas por estar próxima. Nada mais.

O incrível Victor Foxx raramente dava atenção ao outro filho à quem gerou, e nas poucas vezes que fez, esse filho — o garoto de cabelos castanhos e olhos claros que eu fui, o tinha adorado, pensando onde ele ia toda vez que passava pela porta, sem saber por anos que era para a sua outra criança — a única que importava.

Ser uma família fora algo que nunca poderíamos ser...

Não quando um lado da família crescia como lixo, e a outra como realeza. Eu nunca poderia ser um verdadeiro Foxx como Brendon, o garoto de ouro de Victor. A história do príncipe e o mendigo se encaixava certinho. Só que lá atrás... Eu era o mendigo. E nos olhos do nosso pai, Brendon sempre seria o príncipe.

Nós éramos os dois lados de uma maldita moeda.

Mal pisquei quando meu publicista mencionou pela primeira vez como o livro que eu escrevi poderia fazer meu distinto irmão cair do pedestal porque, de verdade, se fosse o caso, então que fosse. Não é como se meu "irmão" algum dia tivesse ligado. Ele zombou do nosso lado da família, e não precisava ser ignorado por anos e anos para ser lembrado desse fato.

A verdade?

Eu teria a minha doce vingança contra meu pai, Victor Foxx, de qualquer maneira, e se isso significasse que meu meio-irmão iria cair com o querido papai, bem... Isso só tornaria a vingança ainda mais doce.

Penso no memoir que escrevi e sinto minha libido voltar, meu pau intumescendo e levantando. Eu seguro a garota quando ela finalmente se arrasta entre minhas pernas, colocando-a de pé, sabendo que tenho que fazer isso rápido. Ela resmunga enquanto fica de pé sobre seus saltos, seus olhos abertos e excitados, sua respiração soa pesada enquanto a viro para o sofá, deslizando meu corpo atrás do dela, tentando fazer minha ereção continuar.

Porra, eu estava fora de forma...e desejando que a minha vontade revivesse do meu passado selvagem. Murmuro no ouvido dela.

"Abra as pernas." E ela faz o que eu digo, arrepiada. Alcançando o zíper da saia lápis preta, deslizo minhas mãos pela parte de fora das suas coxas. Estou apenas roçando seus quadris quando o som alto de risadas chama minha atenção para a porta.

Nós temos alguns visitantes, do tipo indesejado. Um homem num smoking preto e uma dama de honra em pêssego. A mulher é malditamente maravilhosa. É o único pensamento que me permito ter enquanto corro para a porta do banheiro, escondendo minha pequena sugadora atrás dela. Fecho suavemente, escutando a conversa do lado de fora.

Minha respiração até aumenta.

"Merda." O homem xinga. "Essa foi por pouco."

"Eu sei." A mulher fala entre risadas. O barulho de murmúrios e das almofadas do sofá entregam que o casal se situa na sala principal onde nós estávamos.

"Quase fomos pegos pela madrasta do Foxx..." A admissão me faz segurar a respiração completamente. "Mas poderia ter sido pior," o estranho continua "como se o Foxx a tivesse encontrado lá. Não me importa quantos anos tenham se passado. Se Foxx pegar a outra família do pai no casamento, ele vai perder a cabeça."

"Mas ela não é como uma mãe para ele?" A mulher pergunta.

"Não." Escuto do outro lado. "Ela é a amante do pai. Duas coisas completamente diferentes. O pai do Foxx ferrou com o caso, teve um filho. A mãe do Foxx abandona o bastardo traidor do pai e volta para o meio do nada no Tennessee—pira o cabeção. Encontrei a mãe dele de tempos em tempos, enquanto crescia. Cidade de merda. A amante fez um acordo para ficar quieta... e Foxx não é uma pessoa que perdoa ou esquece fácil." Ele para. "Eu nem sei o que ela está fazendo aqui."

"Convidada pela radiante noiva, provavelmente." Ela murmura. "Cara, minha irmã com certeza sabe como ser uma desmancha-prazeres de marca maior."

"Nem me fale." Escuto o suave murmúrio de lábios se tocando. "Eu nem consegui fazer você gozar ainda..." A voz diminui e volta em uma risada mansa. "Mas ainda temos tempo antes da recepção..." A risada se transforma em gemidos, e justo quando as coisas começam a ficar realmente interessantes, os barulhos param, seguido de um surgir de flautas e violinos.

A recepção estava começando.

"Merda. Merda, merda, merda." A loira lá fora xinga. "Nós temos que ir."

"Porra, Elena." O homem no smoking resmunga. "Cinco malditos minutos."

"Não." Ela ri.

"Três..." Ele para. "E meio."

"Vamos lá." Ela rebate. O sofá range. "Temos que ir antes de sentirem nossa falta."

Os sons de passos ecoam para longe do banheiro. Portas pesadas de vidro deslizam pelo chão e com meu ouvido na madeiro, finalmente escuto os passos desaparecerem pelo pequeno hall e depois pela porta. A porta fecha com um clique, e escuto mais atentamente. Quando não escuto nada mais além da música, sigo para a área principal, puxando a desentopidora atrás de mim.

Quando vou em direção à porta, a mesma se abre mais uma vez. E desta vez, é o homem do momento—Foxx, ali de pé, olhando para mim. Sua gola branca está desfeita, seu smoking dobrado no braço enquanto ele olha na minha direção, seu rosto sem expressão, seu maxilar contraído enquanto ele ajeita sua elegante gravata borboleta preta. Uma gravata que pertencia ao noivo.

Parecendo em nada à um homem que tinha acabado de se casar, posso ver a raiva em seu olhar, seu rosto ficando sério e duro abaixo da grossa cabeleira loira, ficando pálido a cada segundo. Seus olhos foram para a mulher atrás de mim, então de volta para o meu rosto. Ele solta o ar com um suspiro, os ombros caindo.

Seu tom de voz era áspero. "Olá, Colton."

Devolvo o olhar. "Olá... irmão."
E aí? Aprovado?

São tantos livro que estou colocando na listinha, que acho que vou precisar de umas 3 vidas para colocar tudo em dia! Haahhahahaha

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Espero que tenham gostado, e lembrem de dar os devidos créditos ao blog se forem reproduzir o texto em algum lugar.

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